Conversando com uma grande amiga escutei que eu precisava encontrar alguém que me mereça, que dê valor a tudo o que eu sou. Mas peraí, de que adianta a pessoa me dar todo o valor do mundo se eu mesma não me dou o próprio respeito que eu mereço? EU me coloquei nesse lugar de auto-piedade, de degradação e sujeira em que me encontro. Quem não me merece sou eu, as pessoas só me tratam do jeito que eu as deixo me tratar, porque eu quero.
Eu quero o sujo, quero essa dor encrunhada dentro de uma mente vazia de pensamentos positivos. Quero o tapa. O chute. O xingo. O cuspe.
Quero toda essa merda junta. Porque nesse momento, é isso que eu sou, é isso que eu mereço.
Amanhã eu me amo. Por hoje fico com o que tem.
Afinal, como diria a sempre adolescente Avril Lavigne: "I'm the best damn thing that your eyes have ever seen."
terça-feira, 22 de março de 2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
A linha.
Até que ponto decidir pensar só em você, nas suas vontades e nas suas realizações é aceitável?
A partir de que ponto a sua felicidade é mais importante do que a paz de outra pessoa?
Quando a linha é ultrapassada, como se pode voltar?
Tenho perguntas sem respostas.
Tenho sentimentos não concretos, vidas não vividas.
Sonhos realizados de uma forma mesquinha,
fantasiados em uma realidade paralela.
Onde os segundos bons se tornam dias de tortura,
auto-piedade.
Vinte e dois anos caminhando sobre um chão sem pegadas.
Que bosta.
A partir de que ponto a sua felicidade é mais importante do que a paz de outra pessoa?
Quando a linha é ultrapassada, como se pode voltar?
Tenho perguntas sem respostas.
Tenho sentimentos não concretos, vidas não vividas.
Sonhos realizados de uma forma mesquinha,
fantasiados em uma realidade paralela.
Onde os segundos bons se tornam dias de tortura,
auto-piedade.
Vinte e dois anos caminhando sobre um chão sem pegadas.
Que bosta.
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