sábado, 29 de janeiro de 2011

What the fuck you want?

"Come all ye reborn
Blow off my horn
I'm driving real hard
This is love, this is porn
God will forgive me
But I, I whip myself with scorn, scorn
I wanna hear what you have to say about me
Hear if you're gonna live without me
I wanna hear what you want
I remember december
And I wanna hear what you have to say about me
Hear if you're gonna live without me
I wanna hear what you want
What the hell do you want?" Damien Rice - I remember.

Há tantos tipos de pessoa no mundo, tantos tipos de pensamentos, de decisões e mesmo assim, são poucas aquelas capazes de se entender por completo. Acho impressionante coisas que eu julgo imperdoáveis, serem motivos de felicidade para outra pessoa a ponto de aquilo não afetar quase nada o dia-a-dia dela. Acho mais impressionante atos que eu julgo inofensivos, que acontecem apenas pela vivencia normal de uma pessoa, ter um significado completamente negativo e imperdoável, para outra.
Será que existe um senso comum? Ou é apenas um fato que as pessoas se agarram para dizer que estão fazendo a coisa certa e se julgam capazes de apontar o dedo e dizer quem está realmente certo ou errado.
É tão hipócrita pensar que eu odeio quem julgue as escolhas de outra pessoa. Eu? Estou fazendo exatamente isso.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Recomeço do início.

A explicação do nome do blog será o início dele.
Perdi o meu blog antigo com todos os meus textos juntos (eu sei, que tipo de pessoa não salva? eu.) e mesmo depois de grandes tentativas, não consegui recuperar nem uma vírgula sequer. Dessa forma, a catarse necessária pela minha perda sentimental foi a criação de um novo blog.
Escolher um nome novo para o um blog é muito mais dificil do que escolher um nome para um filho. Ninguém pensa muito no significado por trás do nome que o seu filho vai ter, mas com um blog, jesuis, você tenta encontrar uma palavra, duas no máximo que irão resumir todo o sentimento e objetivo de ter uma página na internet para expressar seus devaneios e suas loucuras, pior ainda, pra quem quiser ler.
O assomiglia vem de uma música, que tem muito significado e marcou fases especificas da minha vida. "Mi dispiace" da Laura Pausini. Lendo a tradução (um dia eu vou aprender italiano, juro) você encontra uma carta, escrita a sua mãe, com a esperança de um dia reencontrá-la para quem sabe pedir-lhe perdão. Triste pra porra, mas linda.
"E la mia anima lo sento ti assomiglia." E daí vem o devaneio, a piração do dia. O pensamento de que as almas se assemelham. Mãe e filha, amigas, namorados. Aquela característica que você tem, igualzinha a da sua mãe, que você só enxerga quando alguém te fala "nossa, você falou igual a sua mãe agora.", as aventuras absurdas vividas que você vai contar pra sua melhor amiga e descobre que ela acabou de passar pelas mesmas loucuras, a empatia real e sem explicação por uma amizade, o desejo fisíco incontrolável por alguém. Assomiglia, se assemelha.
Tudo isso, no marco de um novo sentimento meu. De me assemelhar com quem eu realmente sou, sem me esconder com medo da minha própria verdade.

"Aspetterò pazientemente un altro sogno. Ti voglio bene mamma... scrivimi... tua figlia."